SÍMBOLOS NACIONAIS – Respeito
Respeitem os símbolos nacionais
O Vermelho imiscuído em meio às nossas cores não tem nenhum sentido, nenhuma justificativa, nem tampouco nenhum inocência.
Os símbolos nacionais sempre representaram o que há de mais profundo em termos de amor ao país em que nascemos. Poucos sentimentos são mais belos e dignos de respeito do que este, embora, infelizmente, venha sendo, há algum tempo, vítima de uma tentativa de desmoralização por parte de muita gente que, julgando-se no direito de falar em nome do povo e dos excluídos e vestindo a fantasia do “social”, macula o que de mais profundo existe neste povo, que é o amor à pátria e às suas cores e símbolos. Lembro-me até hoje, com admiração e saudade, de como meu tio Salvatore, que deixou a sua San Lucido, na Calábria, para fazer o Brasil com apenas quatorze anos, deixava escapar lágrimas de nostalgia dos olhos quando, já tendo atingido os setenta anos de idade, ouvia alguma canção de seu tempo e da sua terra, como O Marenariello. E, mesmo diante d a cultura antipatriótica de que estamos sendo vítimas, como parte de um plano internacional para implantar o execrável “outro mundo possível”, não há brasileiro que, principalmente estando no exterior, deixe de emocionar-se ao ver a nossa bandeira ou ao ouvir o nosso hino.
Pois estamos assistindo, por parte da área de propaganda deste governo, a um enorme desrespeito – fantasiado de solidariedade, de fraternidade e de pluralidade – para com as cores do Brasil que, como até os micos-leões dourados sabem, são o verde, o amarelo, o azul e o branco. Quem não se deu conta, por ocasião do espalhafatoso lançamento da chamada “marca Brasil”, daquele vermelho a invadir nossas quatro cores, a deslustrar a nossa história, a renegar nosso passado de lutas e a ameaçar nosso futuro tão esperado quanto adiado? Como cidadãos brasileiros, temos o direito de saber o que querem realmente dizer os ideólogos do PT com aquele vermelho! E somos levados naturalmente a questionar se não se trata de uma forma subliminar de, paulatina e quase imperceptivelmente, subordinar o próprio país às cores do Executiv o, assim como se vem assistindo, também à sorrelfa e lentamente, a tentativas do mesmo Executivo de cooptar o Legislativo e controlar o Judiciário, bem como de controlar a informação e a produção visual e artística. Hoje, uns centímetros quadrados de vermelho, em meio ao verde e amarelo predominantes em nossos símbolos, amanhã, mais alguns centímetros quadrados, até, quem sabe – na cabeça dos ideólogos do PT – chegar o dia do “outro país possível”, cuja bandeira será, certamente, totalmente rubra. De vergonha!
A explicação oficial, de que a marca escolhida seria fruto de uma pesquisa com uma significativa amostra de pessoas, não convence nem ao mais néscio dos parvos, primeiro porque ninguém teve acesso à “pesquisa” e segundo porque essa história de que o Brasil seria o “país de todas as cores” não nos obriga de forma alguma a adotar todas como nossos símbolos oficiais. Ora, o Fluminense tem torcedores de todas as raças e nem por isso sua bandeira precisa deixar de ser apenas tricolor...
Qualquer um tem o direito de pensar que aquele vermelho intrometido, com aparência de “penetra” em nossa festa nacional de cores, é a cor do partido que, no momento, ocupa o Executivo, o Partido dos Trabalhadores; e é também a cor do socialismo, sistema tão fracassado quanto endeusado por muitos de seus membros. E tem também o direito – ou melhor, o dever! – de argüir que, se é evidente que esses senhores sabem que, como diz o nosso hino, o verde e louro da nossa flâmula lembram as glórias do passado e garantem a paz no futuro, se é óbvio que têm conhecimento que o PT está apenas temporariamente, por delegação popular, exercendo um dos três poderes e, portanto, não pode impor suas cores e símb olos à nação, por que procedem dessa forma? O que pretendem, ao descaracterizarem as cores de nosso país? E lembremo-nos que não é a primeira vez que isso acontece: quem não se recorda da estrela vermelha que um jardineiro excessivamente “zeloso” desenhou nos jardins da residência oficial do presidente? Por que insistem em, sub-repticiamente,
mancharem as cores brasileiras? Será que é parte de um plano de, pouco a pouco, sem que a grande massa perceba, transformar nosso país – e a América Latina – em uma réplica da utopia soviética, como previa o Foro de São Paulo, do qual o PT é signatário?
Não, aquele vermelho imiscuído em meio às nossas cores não tem nenhum sentido, nenhuma justificativa, nem tampouco nenhuma inocência, no que se refere aos valores da brasilidade que herdamos das gerações passadas.
Nosso povo saberá comprovar isto nas urnas, com absoluta certeza.
Ubiratan Jorge IorioFonte: Midia Sem Mascara
Sobre o Autor
Doutor em Economia (EPGE/FGV), Vice-Presidente do Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista (Cieep) e Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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