Só para não perder o costume: O ídolo do Presidente

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Sexta, 24 de junho de 2005, 08h43
Fidel anuncia aumento de US$ 2 para médicos

Em plena crise elétrica que provoca blecautes diários em milhões de lares cubanos, o presidente de Cuba, Fidel Castro, anunciou nesta quinta-feira altas salariais de cerca de US$ 2 para os funcionários dos setores da educação e saúde, dois pilares da revolução. Após um aumento de 43 pesos (menos de US$ 2), os salários dos professores cubanos se situam entre 331 pesos (cerca de US$ 14) e 525 pesos (US$ 22) mensais, em função da especialização e da categoria.
Os salários dos médicos sobem uma média de 57 pesos (pouco mais de US$ 2) e oscilam entre 425 e 600 pesos (US$ 17 e 25) mensais, também dependendo da especialidade. Em um discurso de quase cinco horas transmitido ao vivo pela televisão e as emissoras de rádio locais, Castro reiterou seus anúncios sobre a distribuição, nos próximos meses, de novos produtos a preços subsidiados.
Castro falou que a população terá acesso ao café e ao achocolatado, mas não mencionou a crise energética que assola o país, provocando blecautes diários de várias horas em boa parte da ilha.
O líder cubano de 78 anos falou também da necessidade de combater os casos de corrupção, especialmente em setores tão sensíveis como a saúde, e perseguir atitudes como a cobrança ilegal das consultas médicas. "Isso não pode prosperar aqui, ou não servimos para nada", disse. "Nosso dever é evitar as condições que propiciem isso, mas também combatê-las", reiterou.
Segundo o vice-presidente Carlos Lage, a medida - que entrará em vigor a partir de 1º de julho - afeta cerca de 800.000 trabalhadores e terá um custo superior a US$ 21 milhões. A educação e a saúde foram tradicionalmente dois dos grandes pilares da revolução liderada por Castro, no poder em Cuba desde janeiro de 1959.

EFE

ah, só depos que eu vim ler que a reprodução é proibida....