Caso Boris Casoy
A verdade sobre a saída da Record
‘‘Houve o telefonema do Zé Dirceu (para a Record). A diretoria me pôs a par: ‘Ele disse que vai prejudicar a Record e você pessoalmente se você não parar’’
‘‘Houve o telefonema do Zé Dirceu (para a Record). A diretoria me pôs a par: ‘Ele disse que vai prejudicar a Record e você pessoalmente se você não parar’’
Com as pressões, imaginava que pudesse ser demitido?
Quando vi que a Igreja Universal fez um partido político, achei que as coisas podiam engrossar, mas não imaginava que ia ser assim. A maneira como foi feita, dia 30 de dezembro, foi truculenta. Estaria de folga no dia (era uma sexta-feira) e na segunda viajaria. Foi pensado para evitar divulgação. Sou chamado às quatro da tarde da sexta, informado que o contrato está rompido e que a Salete Lemos seria impedida de apresentar o jornal aquele dia. Durou 10 minutos. Falei: “Tá bom. Quando o sr. quer que eu pare?”. E o bispo Honorílton Gonçalves (superintendente executivo da Record): “Já. Imediatamente”. Não é soco, eu levei um coice! Fui tratado como um bandido. Me senti humilhado! Fui tratado com uma violência imerecida, como um inimigo, uma pessoa suspeita.
Enquanto Lula estiver no governo é um jornalista desempregado?
Não. Tô desempregado de televisão, mas tenho convites de jornais, de rádios, que basta eu dizer sim. Estou órfão de tevê, mas não imaginei isso
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