"...tempo, tempo, tempo, mano velho..."

"...fique comigo, seja legal, conto contigo pela madrugada ..."

Saturday, March 26, 2005

Colaborações da minha namorada linda

- "Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" Perguntou o Samurai. – "A quem tentou entregá-lo." Respondeu um dos discípulos. – "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos." Disse o mestre. – "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."(Autor desconhecido)

Tuesday, March 15, 2005

Policiais brasileiros em Cuba

RUY FAUSTO
ESPECIAL PARA A FOLHA
A notícia de que o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), delegado Mauro Marcelo, esteve em Cuba em visita oficial, para consolidar o programa de aproximação e intercâmbio entre a Abin e a DGI (Dirección General de Inteligencia), o serviço secreto cubano, é mais uma pérola do lado sombrio da política externa do atual governo brasileiro.

O fato escandaliza, como escandalizou, por exemplo, a declaração do então recém-nomeado embaixador brasileiro em Cuba de que as execuções de pessoas que haviam tentado abandonar a ilha (sem ter ferido ninguém) era assunto interno do governo cubano...
Escrevo como cidadão brasileiro, preocupado com o futuro do país, mas também como homem de esquerda e -até segunda ordem- eleitor do PT. As simpatias do governo por tudo o que existe de mais abominável em matéria de despotismos "progressistas" são uma ameaça para o bom nome do país e um verdadeiro desastre para a esquerda (não sei de quem partiu a idéia do "programa de intercâmbio", mas, provavelmente, o ministro José Dirceu o vê com muita simpatia, ele cujo encantamento pelo poder castrista já era bem conhecido- mas de modo algum unanimemente compartilhado- pelos brasileiros refugiados em Cuba).
Perturbador é constatar como são poucas as vozes de esquerda que protestam contra tais desatinos. Por ocasião das execuções em Cuba, dos que tentavam a única alternativa racional de quem não se dispõe a resistir de dentro a um totalitarismo: sair do país, somente Fernando Gabeira, na Câmara dos Deputados, e o senador Jefferson Peres (PDT) tiveram a coragem e a lucidez de se pronunciar. Gabeira se manifestou de novo, agora, e, além dele, outros deputados, mas nenhum destes, pelo que se noticiou, é de esquerda (o que não significa que essas intervenções não tenham sido bem-vindas).
O deputado Fernando Gabeira estranhou que policiais brasileiros fossem estagiar junto a uma polícia cuja especialidade é caçar democratas... De minha parte, gostaria de lembrar alguns fatos pouco conhecidos que podem iluminar a questão e, se houver espaço, retomar algumas considerações mais gerais.
Carlos Franqui que dirigira a Rádio Rebelde, na Sierra, e o jornal Revolución, e que depois rompeu com o regime, dá alguns detalhes sobre o que aconteceu por ocasião da visita de Fidel Castro ao Chile, no período inicial do governo socialista de Allende.
Castro deveria passar dez dias no Chile, mas passou 25, o que criou problemas para o presidente. Um dos integrantes da segurança de Castro "se apaixonou" por uma das filhas de Allende, com quem acabou se casando. Sempre segundo Franqui, o namoro fora encomendado por Castro e o anúncio do "final do trabalho político" com a mulher, anúncio feito anos mais tarde pelo próprio marido, em Cuba, teria sido a razão do suicídio dela.
O que nos interessa mais de perto aqui: Castro teria pedido a Allende que concedesse a nacionalidade chilena ao "noivo" e, mais do que isto, que o nomeasse para um cargo de direção na polícia chilena. Allende se recusou a aceitar as sugestões de Fidel Castro, o que provocou uma crise entre os dois (Franqui transcreve o registro da última conversa entre Castro e Allende).
Essa história é canônica porque mostra: 1) com que sede Castro tenta controlar e engolir os governos democráticos de esquerda; e 2) como, nesse trabalho, a penetração nos "serviços de informação" tem, e por razões óbvias, um papel essencial. A propósito, em outra passagem, Franqui escreve que Castro costumava lamentar que Cuba fosse um país pequeno, e que não fosse o Brasil.
Com isso, não estou afirmando que haja um perigo imediato e efetivo de dominação castrista no Brasil. Felizmente para o país e para a esquerda, o castrismo está no poente; ele dificilmente sobrevirá à morte do "grande líder" (aliás, creio que é por isso mesmo que os lobbies castristas se mostram tão ativos). Mas ele ainda poderá criar muita confusão e fazer bastante mal, principalmente se a opinião de esquerda continuar tão confusa.
Como rendem, em termos de propaganda do regime, os pretensos milagres castristas em matéria de saúde e educação! Retomo, com brevidade, considerações que fiz em outros lugares (ver artigo em suplemento do Correio Braziliense, de março de 2003, atualmente in Google; e tribuna no jornal eletrônico dos 25 anos do PT). Sobre a situação da saúde e da educação em Cuba (mas há que acrescentar também a alimentação, habitação, e, not least, as liberdades cívicas), é preciso dizer, essencialmente:
1) É falso supor, como assegura a ideologia do regime, que Castro partiu de uma situação de hiperatraso. País "em desenvolvimento", é verdade, com muita disparidade regional, e onde havia muita corrupção e violência (o jovem Castro foi, aliás, um dos campeões do bangue-bangue "político"), Cuba, em 1959, estava, entretanto, o que é mal conhecido, entre os países latino-americanos que tinham o maior PIB per capita e os melhores índices em matéria de saúde (incluindo mortalidade infantil), seguridade social e educação.
2) Sabe-se que os despotismos burocráticos "comunistas" sempre tiveram, em maior ou menor medida, um lado "igualitarista" e assistencial. Mas o que pode ter havido, em Cuba, de igualitarismo econômico (nunca de igualdade de poder) e de eficiência, no plano da saúde, ou, em forma muito ambígua, no plano da educação -o que, bem entendido, de modo algum justifica um regime totalitário-, perdeu-se quase inteiramente. E isto não por causa do embargo (condenável), cujos efeitos são pouco relevantes.
Em contraposição à grande desigualdade reinante, aos privilégios da nomenclatura, à prostituição, à desnutrição, às péssimas condições de habitação -e à asfixia das liberdades fundamentais- resta pouca coisa mais do que a demagogia dos recordes em tal ou qual índice, ou setor, de preferência de ponta, ou nos esportes, para efeito-vitrine (exemplo das conseqüências perversas e dos impasses a que conduzem os erros e a política demagógica do regime: pede-se às mulheres grávidas não redistribuir as porções alimentares extras que lhes são concedidas -preocupação efetiva com a saúde dos nascituros ou medo de que essa redistribuição possa ameaçar certos recordes?
De qualquer forma, é normal que elas redistribuam -se houver o que redistribuir- elevando um pouco (no interior da família ou fora dela) o volume miserável de calorias a que está condenada a imensa maioria da população cubana).
3) Se compararmos os resultados de Cuba, por exemplo, com um país como a Costa Rica (comparação feita por um economista cubano no exílio), ver-se-á que, nos anos 90, na Costa Rica, país pobre -e onde não se fuzilou, não se fecharam portas, nem se atentou contra os direitos do homem-, os índices de alimentação-habitação-saúde-eduçação são, no conjunto, bem superiores aos de Cuba. Porém o regime costarriquenho, que aliás ajudou bastante a revolução cubana (o que não impediu que Castro logo se indispusesse com ele), tinha o defeito de ser mais ou menos social-democrata -em sentido rigoroso- e, nesse sentido, evidentemente não ofereceu nem oferece interesse para a nossa esquerda nem para a nossa diplomacia.
Falei em outro lugar sobre a proibição, em Cuba, do uso internacional da internet, sobre o número de execuções (a acrescentar o número total, enorme, das pessoas que foram presas desde 1959); gostaria de lembrar agora que mais de 10% da população cubana abandonou a ilha. É como se houvesse mais ou menos 20 milhões de brasileiros no exílio...
Os exilados cubanos seriam todos burgueses contra-revolucionários? Que o leitor reflita -para citar um exemplo que é mais do que um exemplo- sobre o destino de Hubert Matos, o professsor-comandante da Sierra, hoje fora de Cuba, que cumpriu 20 anos de prisão, porque era contrário à transformação da revolução democrática em contra-revolução, pois é isso, marxista-leninista.
Precisamos de um pouco mais de lucidez e de espírito crítico diante de certo tipo de objeto. Uma verdade elementar e que abre o caminho da dialética (já que se gosta tanto de falar desta) é a de que, contrariamente ao que diz certo formalismo simplista, os inimigos dos nossos inimigos não são necessariamente nossos amigos (o que equivale, mais ou menos, a afirmar: no interior dos preceitos da melhor política crítica, não vale o princípio do "terceiro excluído"). O capitalismo não será derrotado se não aprendermos a "varrer à nossa porta".

Ruy Fausto, 70, é professor emérito de filosofia da USP e leciona na Universidade de Paris 8. É autor de "Marx-Lógica e Política" (ed. 34) e "Dialética Marxista, Dialética Hegeliana" (ed. Paz e Terra).

Sunday, March 13, 2005

A cartinha...

Um garotinho de 5 anos queria ganhar 100 reais e rezou durante 2 semanas para Deus.
Como nada acontecia, ele resolveu mandar uma carta para o Todo-Poderoso com seu pedido.
O correio recebeu uma carta endereçada para "Deus-BRASIL". Resolveram mandá-la para o Lula.
Lula ficou muito comovido com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10 reais para o garotinho, pois achou que 100 reais era muito dinheiro para uma criança tão pequena.
O garotinho recebeu os 10 reais e imediatamente sentou-se para escrever uma carta de agradecimento:
- "Prezado Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que eu pedi, contudo, notei que por alguma razão, o Senhor mandou-o através de BRASÍLIA, e como sempre, aqueles filhos da p... do PT ficaram com 90% do que era meu!!!

Saturday, March 12, 2005

Meus amigos, leiam, por favor!

Bom, eu falo que nosso páís tá indo pro buraco e pouca gente acredita, tomara que com esse monte de coisa eu possa convencer alguém e trazer mais gente pro meu lado, até, por favor, Leiam

O SOCIALISMO e o PODER dos EUA

Por Huascar Terra do Valle

Você perguntou minha opinião sobre a atitude dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo e o tremendo poder que esse país detém, como poder hegemônico atual. Eis minha opinião.

Se se refere ao tremendo poder dos Estados Unidos, acho que o mundo tem muita sorte em que este poder esteja nas mãos de um país democrata,amante da liberdade e dos direitos individuais.

Nunca houve uma guerra entre dois países democratas. Devido ao regime político, seria impossível aos Estados Unidos fazer uma guerra de conquista.

Apesar de seus muitos defeitos (corrigíveis), a democracia é ainda a maiorconquista do homem no sentido ético. Não é a religião.

Os Estados Unidos, no último século, depois de consolidados, não ocuparam nenhum território pela força. A Luisiânia e o Alaska, foram comprados. O Havaí passou a fazer parte dos Estados Unidos por meio de um plebiscito, aprovado por 97% da população. Os Estados Unidos compraram asFilipinas da Espanha e a libertaram. Invadiram Granada, Panamá e Haiti(protetorados) para restaurar a democracia. Dominaram a Europa e o Japão na Segunda Guerra Mundial e proporcionaram o progresso às nações dominadas, que hoje se encontram entre as mais prósperas do mundo.

Enquanto os Estados Unidos faziam o Plano Marshal para reerguer a Europa Ocidental, a União Soviética cobrava pesadas reparações de guerra à Alemanha Oriental, reduzindo-a à miséria. Algum maluco acusou os Estados Unidos de desejarem incorporar territórios, quando o General McClarck, chefe das operações na Itália na Segunda Grande Guerra, respondeu: "Não queremos da Itália senão um pedaço de terra: o suficiente para enterrarmos nossos mortos".

Mesmo esquecendo a incomensurável contribuição dos Estados Unidos para a ciência, a tecnologia e a defesa dos ideais democráticos e liberais, temos que reconhecer que foram os Estados Unidos que decidiram a primeira e a segunda guerra mundial a favor dos países livres e contra a ditadura alemã.Ao contrário, foi a Rússia que iniciou a primeira guerra mundial e também a segunda, esta por meio de um plano sinistro com Hitler. A Alemanha invadiu a Polônia pelo oeste e os comunistas invadiram a leste. Ajudando a Inglaterra, mesmo antes de entrar no conflito, os Estados Unidos ajudaram a ganhar a Batalha da Inglaterra, que liquidou com grande parte da aviação nazista.Depois, ajudando a Rússia, evitaram que os nazistas tomassem a União Soviética.

Depois, os Estados Unidos empreenderam um esforço permanente para evitar o expansionismo soviético, a começar da Reunião de Breton Woods, onde foram fundados os bancos de fomento, WB e IMF, para evitar a miséria em muitos países, que é um caldo de cultura excelente para a invasão do totalitarismo vermelho. A recuperação do Japão, e da Coréia do Sul, promovida pelos Estados Unidos, também foi um esforço para evitar o expansionismo soviético no leste asiático.

Várias ditaduras surgiram no mundo como reação ao expansionismo soviético, a começar do fascismo, na Itália e no nazismo, na Alemanha (se não fosse o expansionismo soviético, não teríamos nem fascismo nem nazismo).

Depois, tivemos reações ao comunismo, muitos deles com ajuda americana, na Espanha, em Portugal, no Brasil (1935, 1964 e 1968), no Uruguai e em outros países sul-americanos. Os Estados Unidos se empenharam também no Coréia doSul e no Vietnam, quando tiveram que enfrentar a China e União Soviética, em guerra por procuração. Finalmente, abandonaram o Vietnã sob pressão da população americana. Eles não perderam a guerra, apenas se retiraram. Não sepode dizer que perdeu a guerra um país que, para cada baixa, causou mais de vinte baixas no adversário.

Não fora os Estados Unidos, hoje o mundo inteiro estaria debaixo do tacão das botas dos comunistas. Não existe preço para isto, pois o comunismo é a pior desgraça que pode ocorrer a um país.

Imagine se o poder hegemônico que hoje tem os Estados Unidos estivesse nas mãos dos comunistas! Eles invadiriam o mundo, com tanques de guerra e exércitos, a fim de explorar todas as nações, como fizeram com no Leste Europeu. Depois, implantariam o regime de esquerda, que levou à ruína todas as nações em que foi tentado, além do genocídio, dos campos de trabalho forçado, da rede infernal de mentiras sobre todos os assuntos.

Precisamos julgar as nações, e as pessoas, pelo que fazem, e não pelo que dizem. Se cometermos a estultice de julgar os esquerdistas pelo que dizem, concluiremos que eles, no governo, proporcionarão justiça social, igualdade, respeito aos direitos humanos, fraternidade - o verdadeiro paraíso na terra. No entanto, toda esta demagogia não passa de um truque para conquistar o poder. Assim que usurpam o poder estabelecem o mais cruel totalitarismo, aniquilando e torturando todos seus inimigos. A União Soviética, obcecada com a idéia de igualar a produção industrial americana, estabeleceu milhares de campos de trabalhos forçados, principalmente na Sibéria em temperaturas que podiam chegar até a 60 graus negativos.

Só o gulag de Vorkuta tinha mais de 400 mil escravos. As cidades eram obrigadas a manter cotas de escravos a serem enviados para os campos de trabalhos forçados para substituir os que morriam devido aos maus tratos ou de fome. Os escravos (os trabalhadores, em nome de quem foi instituído o comunismo) eram obrigados a cumprir cotas de produção, sob pena de nãoreceberam a mísera refeição (algumas fatias de pão preto e sopa rala) e morrerem de fome. Para as cidades fornecedoras de escravos era fácil cumprir as cotas. Bastava acusar as pessoas de "inimigas do povo" ou "lacaios do imperialismo americano" ou outras bobagens.

Havia também mulheres nos gulags, e o serviço era tão pesado que seus úteros saíam para fora e elas eram obrigadas a trabalhar com os úteros dependurados. (Tenho reprodução do desenho de um guarda de um desses gulags, já que não se permitiam fotografias ali.) Este é o comunismo real, o ideal de Lula e seus bandidos do PT, na maioria treinados em terrorismo na ilha-presídio de Cuba, como o José Dirceu. Esta é a JUSTIÇA SOCIAL da esquerda.

Será que eu sou maniqueísta ou será que a verdade é que é dura demais para ser aceita? Se quiser, posso lhe mostrar documentos e filmes sobre os gulags, sobre a construção da Estrada de Ferro Stalin, em que morreram milhares de escravos, sobre o monstro Mao Tsé-tung, sobre o açougueiro Pol Pot e outros. Todos eles estavam à procura do comunista perfeito. Pol Pot fazia coleção de crânios, matou um terço da população de seu país e não achou o comunista perfeito (o jornal da Globo mostrou o museu de crânios de Pol Pot). Se quiser assistir a uns vídeos horripilantes sobre os vermelhos, venha até minha casa que terei o prazer de mostrá-lo.

As pessoas, principalmente os empresários (que mais teriam a perder com a esquerdização do País) preferem enfiar a cabeça na areia e não enxergar o que está acontecendo. Como denunciou o Professor Olavo de Carvalho, está em ação um plano sub-reptício de conquista do Brasil para as idéias de esquerda. Não se trata de conquista de território, porém deconquista da opinião pública. O objetivo é que o País se torne comunista aos poucos, de maneira que ninguém perceba.

Pensa que estou vendo fantasmas? Este plano já está em adiantadíssima fase. Os sindicatos, os professores, os intelectuais, os jornalistas, muitos empresários, já rezam pela cartilha de esquerda. A escola pública foi colocada a serviço da pregação marxista e os professores são "capacitados" (doutrinados) para fazer a lavagem cerebral dos alunos. Se quiser, posso lhe mostrar alguns livros adotados nas escolas primárias e secundárias do Brasil, atualmente. Cheios de mentiras, consideram os empresários privados como bandidos, e os burocratas do governo como anjinhos cheiros de patriotismo. Quando citam alguns heróis de nossa história é para ridicularizá-los. E exaltam os guerrilheiros assassinos (especialmente do MST). Dizem que a intentona comunista dos anos 35, que assaltou mercados no Nordeste, que assassinou vários militares é uma mentira que nunca existiu.Esta mentira é até ensinada no Telecurso 2000, transmitido pela televisão, patrocinada por órgãos de classe dos empresários, como FIEMG, etc.

Como os comunas sempre procuram manter a população na ignorância (para não ameaçarem seu poder), inventaram uma tal de Escola Plural, inspirada em princípios do cubano Miguel Arroyo, que veio a Belo Horizonte a convite do PT para implantar esta nova visão da deseducação. A Escola Plural visa resolver o problema da repetência da maneira mais imbecil: passando todo mundo, até débeis mentais. Além disso, na Escola Plural, o professor não pode repreender os alunos (o princípio da quebra da autoridade em ação) que se tornam cada vez mais atrevidos. Alguns alunos até ameaçam de morte os professores. Isto aconteceu com dois sobrinhos meus, que até mudaram de profissão.

Enquanto isso, o Governo Itamar faz propaganda na televisão sobre a "qualidade" do ensino em Minas e na "capacitação" (realmente doutrinação) de milhares de professores.

Completando o cerco, os bandidos que tentaram subverter o País em 1964 estão sendo recompensados com indenizações" pagas com o dinheiro da população e ex-terroristas, como Aloísio Nunes, ex-chofer do perigosíssimo Marighela, é ministro... da JUSTIÇA! A verdade é que o comunismo, que está sendo implantado no Brasil, é a volta da barbárie. É uma religião fanática e, como todas as religiões fanáticas, desperta o que há de pior nas pessoas (bin Laden que o diga).

Perguntaram a Leonardo Boff sua opinião sobre o atentado de bin Laden. Cheio de ódio e de estupidez, como sói acontecer com fanáticos, principalmente de esquerda, ele respondeu: --"Lamento que, em vez de três aviões, não fossem 25, pois assim matariam mais americanos, aliviando o sofrimento dos pobres das favelas do Brasil".

Não dá para entender o raciocínio do ex-frade franciscano. Como concluiu ele que matar americanos alivia o sofrimento dos pobres do Brasil? Por que ele não se preocupa com a miséria de Cuba e da Coréia do Norte, onde o governo está até ensinando o povo a comer grama, onde foram aplicados os princípios que ele defende? Seria exagero dizer que o ex-frade estácompletamente esquizofrênico?

O mundo jamais pagará aos Estados Unidos a dívida que lhe deve. É um país admirável sobre todos os aspectos, não porque sejam americanos, pois não existe a raça americana. Todos são absorvidos pelo grande sonho americano de um país livre, de oportunidades ilimitadas, resultado de milhares de anos de evolução das idéias democráticas. Se tirarmos acontribuição dos Estados Unidos (e de outros países capitalistas) para a civilização, o mundo voltaria à Idade Média, ou antes.

O prodígio americano é realmente a vitória, não de um país, mas da humanidade, pois este país demonstrou a potencialidade do ser humano quando sujeito a um clima de liberdade.

Os Estados Unidos são a concretização dos sonhos de liberdade que nasceram na Inglaterra e na França, nos séculos XVII e XVIII, nas mentes privilegiadas dos iluministas, como Adam Smith, Locke, Newton, Hume, Voltaire, Montesquieu, Diderot, Thomas Jefferson, Thomas Paine, Tocqueville e tantos outros, de uma safra de gênios que não mais se repetiu.

No século XX tivemos, em contraste, uma safra de açougueiros, com Lênin, Stalin, Mussolini, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot, Fidel Castro, Hosxa, Ulbricht, Honnecker, Saddam Hussein, bin Laden, et caterva. No entanto, esses açougueiros, hoje em dia, no Brasil, têm muito mais adeptos que os gênios do Iluminismo. Ao contrário, a palavra "Liberal", que define a linha política dos iluministas e , no Brasil, grandes nomes como Tiradentes, Ruy Barbosa, Roberto Campos, Henry Maksoud e J. O. de Meira Penna, virou palavrão, por causa do trabalho de sapa da esquerda.

O comunismo representa a renúncia a toda a evolução social ocorrida no ocidente, com a colaboração de tantos gênios, e a adoção da barbárie dos novos gêngis-cãs do oriente. A riquíssima tradição européia já foi jogada fora nos livros das escolas públicas no Brasil que, em vez da Revolução Francesa (que acabou com o absolutismo), estudam a Revolução Russa (quetrouxe o absolutismo de volta), em vez de Montesquieu (paladino da democracia-divisão de poderes), estudam Prestes e Olga Benário (paladinos do totalitarismo), em vez de Caxias, estudam Che Guevara, em vez de Emanuel Kant, estudam Marx e Lênin, em vez de Pietro Ubaldi, estudam Leonardo Boff e Frei Betto, mentor do Lula, o tetra-candidato.

Rejeitar os Estados Unidos significa alinhar-se com aqueles bandidos, que chacinaram, no século passado, quase duzentos milhões de pessoas, além de provocarem as guerras mais bárbaras de toda a História. Quando a mim, fico com os iluministas e muito me orgulho de ser liberal, como eles, e envergonhar-me-ia de ser de esquerda, como Stalin, Mao Tsé-tung, Pol Pot,Maighela e Lula.

Eis o resultado prático do liberalismo: com apenas 6% da população mundial, os Estados Unidos são responsáveis por mais de 40% da produção econômica. Isto se explica por apenas duas palavras: liberdade econômica. Quanto à Rússia, com toda sua rede de intrigas e com o fracassado comunismo, tem um PIB cerca de metade do Brasil, um país (o nosso) que não temgoverno... tem quadrilha.

Os Estados Unidos produzem cerca de 40 vezes mais que o Brasil e 80 vezes mais que a Rússia, que é o maior país do mundo, com as maiores reservas minerais, que prometia ultrapassar a produção americana em 1970 (que piada!!!).

Apesar de seus defeitos, o capitalismo (ou economia de livre mercado) é o regime que proporcionou mais dignidade e maior distribuição de renda à população. Tem muitos defeitos, mas, utopias à parte, é o menos ruim que existe, como observou Churchill. O Estado hipertrofiado, como preconizado pelas esquerdas, tem muito mais defeitos que o mercado. Como disse o grande estadista americano Thomas Jefferson: "O Estado não é a solução. O Estado é o problema!)

As ideologias de esquerda só têm promessas. Aponte um único exemplo em que tenha beneficiado um povo. Na prática, é a volta da barbárie.

Acabo de ouvir pela televisão que 25 famílias da Coréia do Norte pediram asilo em um embaixada, se não me engano, da Espanha. Este é um fenômeno comum. Apesar de toda a opressão de um Estado policial, as vítimas de paraísos socialistas estão sempre tentando fugir para os paises capitalistas. Um terço de Cuba já fugiu para os Estados Unidos e outros cubanos continuam tentando, apesar da vigilância do exército cubano, que afunda as jangadas, construídas com portas, mesas e janelas, atirando nelas sacos de areia e jogando os tripulantes aos tubarões do Caribe.

Em Berlim tiveram que fazer um muro, guarnecido por metralhadoras, para evitar a fuga do "paraíso comunista" para o "inferno" capitalista, além de centenas de quilômetros de fronteiras protegidas com arame farpado. Na Albânia, outro "paraíso" comunista, também ocorreu a fuga em massa.Primeiro, para a Itália. Depois para Côsovo. Depois para Macedônia e outros países do leste europeu. Dizem que, na Alemanha, eles cometem crimes, pois preferem ficar em uma cadeia capitalista que em um "paraíso" comunista. Será que esta fuga em massa de países comunistas não quer dizer nada? Por que não fogem de países capitalistas para países comunistas? Será que teremos que experimentar o Lula e seu séqüito de fósseis ideológicos, para reduzir o Brasil a uma miséria típica dos países socialistas, para ficarmos livres desta ameaça vermelha que não pára de nos atormentar?

Quanto à resposta dos Estados Unidos ao covarde e estúpido ataque terrorista de 11 de setembro, acho que está agindo de maneira admirável, muito ponderada e eficiente. Espero que acabem logo de exterminar aqueles bandidos paranóicos da Al Qaeda. Depois, é preciso caçar outros marginais, como Saddam Hussein, o ditador da Coréia do Norte e Fidel Castro (o chefe do Lula, do José Dirceu e do Garotinho), que continua a promover guerrilhas vermelhas por todo o lado. Como disse o barbudo das Antilhas: "Recuperaremos na América Latina o que perdemos no Leste Europeu". Vamos deixar que isso aconteça?

Fraternalmente,
Huascar (mar/2002).

Bom, e ainda dizem que eu sou louco quando falo que agente tem que ficar atento porque a quadrilha tá tomando o nosso país!
Tomara que todos vocês, pessoas que eu considero inteligentes, possam ler e perceber aonde realmente estão, ou melhor ESTAMOS "nos metendo".

Monday, March 07, 2005

Olha aí

A receita dos mestres

Olavo de CarvalhoO Globo, 31 de janeiro de 2004

Karl Marx ensinava que, mesmo investida daquele poder absoluto que só a violência armada garante, a esquerda revolucionária jamais deveria se apressar em estatizar a propriedade dos meios de produção da noite para o dia, arriscando provocar a fuga de capitais e desmantelar a economia. O certo, dizia ele, era alongar o processo por uma ou duas gerações, usando de preferência o expediente anestésico da taxação progressiva . Ainda mais prudente e sorrateira ela deveria ser, é claro, na hipótese de ter vencido pela via das eleições, que só garantem um acesso limitado ao poder.
Lênin acrescentava que a própria classe capitalista, atraída pela isca dos lucros imediatos oferecidos pelo Estado socialista e cega para as correntes mais profundas da transformação revolucionária, haveria de colaborar alegremente com a lenta e inexorável expropriação de seus bens.
Antonio Gramsci completava o silogismo, concluindo que o Partido não deveria arriscar nenhuma mudança mais drástica na estrutura social antes de ter-se assegurado de três condições: (1) a completa hegemonia sobre a cultura, o vocabulário público e os critérios morais vigentes; (2) o estabelecimento de um unipartidarismo informal através da supressão de toda oposição ideológica, reduzidos os demais partidos, quase que voluntariamente, à tarefa subalterna de criticar detalhes da administração; (3) a fusão de Partido e Estado através da “ocupação de espaços”.
Por seguir fielmente a receita desses mestres, o PT governante adquiriu direitos e privilégios jamais sonhados por nenhum partido comunista do mundo, como por exemplo: (1) o de jamais poder ser chamado de comunista, mesmo quando efetua à plena luz do dia a inserção do Brasil na estratégia comunista internacional; (2) o de autofinanciar-se com dinheiro público em doses crescentes e ilimitadas, através do embuste do “dízimo” que, utilizado por qualquer outro partido, provocaria uma tempestade de denúncias e processos; (3) o de agir em estreita parceria estratégica com organizações terroristas e narcotraficantes, como o ELN colombiano, as Farc, o MRI chileno e os tupamaros, sem jamais poder ser acusado de cumplicidade com o terrorismo ou o narcotráfico; (4) o de criar desde dentro de suas próprias fileiras uma oposição histriônica, que o acusa de “direitista” sem que o público maior atine com a acepção muito especial, quase a de uma senha, que este termo tem nas discussões internas da esquerda e, assim, camuflando ainda mais o curso real do processo político.
Nunca, em cinco séculos, a mentira e a dissimulação dominaram tão completamente o panorama dos debates públicos neste país, outorgando aos condutores do processo aquela “onipotência invisível” a que se referia Gramsci e condenando todos os demais brasileiros à menoridade mental e política.
Um dos instrumentos mais engenhosos utilizados para isso foi a duplicação das vias de ação partidária, uma nacional e ostensiva, denominada oficialmente “PT” ou “governo”, a outra internacional e discretíssima chamada “Foro de São Paulo”, o mais importante e poderoso órgão político latino-americano, cuja mera existência a classe jornalística em peso continua ocultando criminosamente -- repito: criminosamente -- ao conhecimento de seus leitores. No âmbito circunspecto do Foro, o PT articula suas ações com as de outros movimentos de esquerda continentais. Entre eles, evidentemente, o MST. No plano nacional, isto é, diante dos olhos da opinião pública, PT e MST aparecem como entidades separadas e inconexas. O partido onipotente está, portanto, habilitado a promover a agitação no campo através do seu braço invisível, ao mesmo tempo que, com o visível, encena gestos de apaziguador dos ânimos e mantenedor da ordem. Dentro do PT há decerto muitas pessoas que têm consciência de tudo isso, e é impossível que pelo menos algumas delas não se envergonhem, em segredo, de colaborar com tanta perfídia e ignomínia. Mas quando ousarão renegar em público a macabra herança comunista que faz de seu partido um aliado e cúmplice de Hugo Chávez, de Fidel Castro e de Kim Il Jong?

Thursday, March 03, 2005

Olavo de Carvalho

OPINIÃO – JORNAL O GLOBO

Publicado em 18 de dezembro de 2004
Versão impressa

Olavo de Carvalho

Que é que falta?OLAVO DE CARVALHODepois que a “estratégia das tesouras” eliminou toda possibilidade de oposição genuína; depois que o STF transformado em braço do Executivo acabou com a autonomia do Judiciário e com os direitos adquiridos; depois que repetidas campanhas de difamação colocaram as Forças Armadas de joelhos ante uma elite de terroristas e agentes cubanos soi-disant aposentados; depois que jornais e TVs se tornaram uma gigantesca máquina de autoglorificação comunista e propaganda antiamericana enganosa; depois que o debate político foi substituído, sem traumas ou protestos, pelas miúdas discussões internas da esquerda triunfante; depois que toda veleidade de anticomunismo foi extirpada das cátedras universitárias por uma onipresente estratégia de intimidação e boicote; depois que a parceria bilionária entre o governo e uma entidade ilegal institucionalizou a revolução no campo, criminalizando a defesa da propriedade privada; depois que o governo induziu os cidadãos honestos a desarmar-se e os persuadiu de que assim estarão mais protegidos contra criminosos armados; depois de tudo isso e de mais alguns capítulos intermediários que por falta de espaço me omito de detalhar (a submissão da caridade pública ao oportunismo esquerdista da “campanha do Betinho” mereceria ao menos uma menção), foi a coisa mais fácil do mundo eliminar o sigilo bancário por meio de uma simples decisão de gabinete, a salvo de qualquer ameaça de debate no Parlamento ou na mídia. A caneta do dr. Palocci, sozinha, era apenas um instrumento para assinar receitas médicas; em cima dessa montanha de realizações preparatórias, tornou-se uma arma de destruição de direitos em massa. Que é que falta para o distinto público entender que, neste fim de 2004, já estamos sob uma ditadura comunista? Faltaria a eliminação literal da propriedade privada dos meios de produção? Para que, se o próprio Karl Marx dizia que essa cereja não poderia ser colocada no bolo revolucionário de maneira ostensiva e repentina, devendo em vez disso ser implantada aos poucos e anestesicamente? Exigir uma prova como essa é cegar-se voluntariamente, dando ao processo a última demão de invisibilidade de que ele precisava para tornar-se imune a qualquer antagonismo. Faltariam a repressão ostensiva, as prisões políticas, os campos de reeducação? Para que, se só servem para calar grupos rebeldes organizados e estes são totalmente inexistentes? Ademais, para que, se o banditismo, fomentado por um apoio sutil camuflado em mera “omissão”, é suficiente para infundir na população o terror necessário a mantê-la num estado de passividade inerme? Faltaria a censura declarada? Para que, se a classe jornalística já colabora de bom grado e só não quer a oficialização demasiado visível da sua subserviência? Nunca a prepotência comunista se impôs de maneira tão geral, avassaladora, irresistível e ao mesmo tempo imperceptível aos olhos da multidão. O tempo de lutar contra ela já passou. Todos os meios de resistência — político-partidários, judiciários, midiáticos — foram dominados e neutralizados de antemão, e não há espaço para criar novos. Quando era tempo de reagir, só se empenharam em fazê-lo uns quantos indivíduos isolados, sem nenhuma ambição política ou interesse direto em jogo. Os verdadeiros interessados — políticos, empresários, fazendeiros, comandantes das Forças Armadas — trataram de abandoná-los à sua própria sorte, acomodando-se de bom grado à situação aviltante e desdobrando-se em expressões de servilismo em troca da mera promessa de migalhas. A sorridente inconsciência com que este país se rendeu a seus novos dominadores é um episódio inédito na História do mundo. Este é o povo mais covarde, imbecil e subserviente do universo. Por isso precisa tanto de lisonjas: para sufocar os últimos gemidos da sua consciência culpada. Incapaz de erguer a cabeça, desvia seu ódio e suas frustrações, em parte para a prática da violência criminosa, tornando-se campeão mundial de homicídios, em parte para rituais de auto-emasculação voluntária como o desarmamento civil, tornando-se campeão intergalático de idiotice. OLAVO DE CARVALHO é filósofo.

Direitos Humanos??!?!?!?!?!? O N D E!

Denis Rosenfield: “Direitos Humanos não podem ser apropriados politicamente”

Em artigo publicado nesta segunda-feira (21.02) no jornal Estado de São Paulo, o filósofo Denis Rosenfield critica a diferença de tratamento dispensado pelo governo Lula na defesa dos direitos humanos de militantes do MST e de policiais. “Estou chegando à triste conclusão de que policiais não são humanos”, lamenta Rosenfield, ao comparar a falta de atenção dada à morte de um policial em um acampamento do movimento em comparação com o estardalhaço em torno da morte de uma missionária ativista política.“Um policial foi assassinado por um grupo de sem-terra num acampamento do MST. Um outro foi violentamente espancado e permaneceu preso. Um terceiro, a duras penas, conseguiu escapar e alertar os seus colegas. Depois de árduas negociações, conseguiram resgatar o policial seqüestrado, como se a lei estivesse do lado dos que vivem ao arrepio do estado de direito. Já é suficientemente bizarro que policiais necessitem negociar com assentados a libertação de policiais! Onde está o Estado? O que dizer, então, de funcionários e proprietários rurais que são seqüestrados, insultados e maltratados das mais diferentes formas, sem que os seus direitos mais elementares sejam respeitados?! Se nem os representantes do Estado estão ao abrigo das ações do MST, é porque os cidadãos comuns estão definitivamente abandonados”, afirma o filósofo.Rosenfield vai além e questiona: “O que fez o governo? Mandou um funcionário de terceiro escalão do Incra acompanhar o acontecido, como se tratasse de um mero acidente de percurso por parte de um movimento político, revolucionário, alinhado às posições do Ministério de Desenvolvimento Agrário e aliado de longa data do Palácio do Planalto. Ainda recentemente, o presidente Lula usou novamente um boné do MST. O mais curioso é que o funcionário enviado envolve um órgão público aparelhado diretamente pelo MST e pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Ou seja, foi enviado um simpatizante do MST para investigar o próprio MST. O que disse o secretário Nacional dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda? Nada, manteve um obsequioso silêncio, como se os "direitos humanos" não se aplicassem às vítimas do MST. Policiais não são, então, humanos!”A discrepância no tratamento é revelada “quando uma religiosa americana, ligada ao MST e à CPT, é brutalmente assassinada. O seu assassinato deve ser claramente elucidado e os seus responsáveis, severamente punidos. É inaceitável que uma religiosa, ameaçada, fique à mercê de criminosos, sem que o Estado nada faça, como se aquele território fosse uma terra sem lei. A vida é um valor maior, que se situa acima de querelas sociais, políticas e partidárias. A crueldade de sua morte nada fica a dever, porém, à do policial de Pernambuco.”De acordo com o filósofo, “dois pesos e duas medidas não podem ser aplicados, sob pena de se desacreditarem as próprias investigações. Ou uma mesma reação governamental federal deveria ter sido aplicada aos dois casos, ou caberia às respectivas polícias estaduais o esclarecimento desses crimes abomináveis. A captura e a punição dos respectivos responsáveis por esses dois assassinatos deveriam ser igualmente exemplares. O estado de direito se veria fortalecido e o Estado estaria cumprindo suas funções.”Porém, o articulista denúncia que “há uma espetacular mobilização de ministros e de comissões para averiguar o que ocorreu no Pará. O ministro da Justiça declara que a repressão será ‘implacável’! Não deveria ser ela também implacável com os responsáveis - inclusive os seus cúmplices mais diretos - pela morte do policial pernambucano? Os ministros Nilmário Miranda, de Direitos Humanos, e Marina Silva, do Meio Ambiente, foram enviados pelo governo para acompanhar pessoalmente as investigações. Por que não foram eles enviados também a Pernambuco ou outros Estados da Federação onde o vandalismo do MST e o desrespeito ao estado de direito já se tornou regra? Será que a missionária americana é humana e os policiais brasileiros não o são? Qual é o critério de medida?”Denis Rosenfield conclui afirmando que “a validade dos direitos humanos depende de sua aplicação irrestrita, não admitindo nenhuma condicionante. Se os direitos humanos são aplicados a determinados casos e não a outros, a sua legitimidade se torna capenga. Eles não podem ser apropriados politicamente por determinados partidos ou movimentos sociais, na verdade políticos, que se arrogam essa pretensão. Se uma apropriação desse tipo ocorre, os direitos humanos cessam de ser universais para se tornarem particulares, ou seja, eles cessam de ser propriamente humanos. Se uma apropriação desse tipo ocorre, é porque houve uma usurpação dos direitos humanos.”
Publicado em 21.02 - 12h02.

Back in the Saddle Again!

voltando!!!
preciso ter coragem (Carlos Chagas)
Multiplicam-se nos jornais imagens de tratores passando por cima de dezenas de milhares de revólveres, pistolas, espingardas e fuzis. Evoés e alvíssaras são entoados pelo governo, pela mídia e por uma série de organizações não governamentais. O objetivo é convencer a população de que o crime tornou-se conseqüência direta da posse de armas pelo cidadão. Até estatísticas são apresentadas como resultado da entrega dessa parafernália que cospe chumbo.
É preciso coragem para desvendar o reverso da medalha. Estão desarmando quantos cumprem a lei, pagam impostos e procuram comportar-se de forma a ver aprimoradas as instituições. Possuem armas para se defender. Já os bandidos, os que utilizam as armas para assaltar, seqüestrar e assassinar, só fazem aumentar seu arsenal através do contrabando ou da aquisição direta no comércio e adjacências.
É mentira afirmar que diante de um animal armado, se reagirmos, acabaremos sofrendo as piores conseqüências, além de repassarmos nossas armas para o lado do crime. Quantas vezes o ladrão, já na porta de nossas casas, foge às carreiras quando escuta o estampido dado para o alto de uma garrucha velha?
Não deveria ser assim, é óbvio, mas os ladrões também não deveriam existir. Só que existem. Por certo que diante de um fato consumado, cercado por meliantes armados, o melhor é não reagir e entregar a carteira. Mas deixar as quadrilhas sabendo que nenhuma reação virá de suas vítimas é incentivo à ampliação do crime.
Detalhe: se espontaneamente alguém decide entregar sua arma, e são dezenas de milhares que se deixaram envolver pela propaganda, qual o motivo para passar o trator em cima delas? Estarão sob a guarda do poder público, esse ente empobrecido e frágil, sem recursos para aparelhar seus agentes. Que se distribuam os revólveres pelas polícias do País inteiro e pelas associações que zelam pela segurança pública. Junto com a imprevisão, assistimos a um festival de desperdício.

Senador Juvêncio da Fonseca (PDT - MS)
Tel.: (61) 311-1128/1228Fax: (61) 311-1920E-mail: juvencio.fonseca@senador.gov.br

Autor
Juvêncio da Fonseca (PDT - Partido Democrático Trabalhista /MS)
Data
09/12/2004
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso

O SR. JUVÊNCIO DA FONSECA (PDT - MS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o eminente Ministro do Superior Tribunal Militar Flávio Flores da Cunha Bierrenbach, em artigo no Correio Braziliense, publicado em 2002, afirmou o seguinte: "O primeiro passo das ditaduras para transformar um cidadão em vassalo é o confisco de suas armas de defesa". É justamente este o tema do meu discurso esta tarde aqui no Senado Federal, tema este que já abordei por duas vezes aqui.
Vejo que a campanha para o desarmamento dos homens honestos neste País está crescendo. Está crescendo de maneira que a população poderá, sim, até se empolgar pelo referendo que acontecerá em outubro de 2005, quando o povo será indagado se deseja ou não entregar suas armas. Quando falo em entregar suas armas, não significa, em hipótese alguma, que haja uma anarquia neste País com referência às famílias que precisam, necessitam ter em sua casa uma arma de defesa.
Já foram recolhidas, na campanha de desarmamento, quase 200 mil armas até o presente momento. Estima-se que haja no País dois milhões de armas de defesa registradas, que o Estado sabe onde estão, e vinte milhões de armas ilegais, não-registradas, que o Estado não sabe onde estão.
O referendo será em 2005. A campanha para o desarmamento já começou e é preciso que também exista, neste País, uma campanha não pelo armamento do homem brasileiro, mas uma campanha muito forte para esclarecer com profundidade o que significa esse desarmamento absoluto, completo e total do povo brasileiro. Esta a grande preocupação que nos está assaltando hoje.
Como cidadão, como brasileiro, pacífico, estou com a consciência tranqüila diante desse quadro, porque aqui, desta tribuna, das Comissões, do Senado, lutei contra esse referendo e contra o projeto, que foi derrotado aqui no Senado e no Congresso Nacional, de desarmamento puro e simples do homem brasileiro.
Com essa campanha pelo desarmamento, começam a surgir notícias pela imprensa de que, na verdade, esse desarmamento está surtindo efeito. Fala-se que em São Paulo houve uma redução de 18% dos homicídios ultimamente e que no Paraná também houve uma redução significativa.
Posso afirmar que São Paulo vem sofrendo uma redução de homicídios com arma de fogo desde o ano de 2001, porque São Paulo estava se preparando, trabalhando para que a sua Secretaria de Segurança pudesse, sim, combater o crime e organizando-se como Estado que pode dar segurança à sua população. Em 2002, houve uma redução de 5,5%; em 2003, de 5,1%. Essa redução de São Paulo, em 2004, é a seqüência desse trabalho da Secretaria de Segurança paulista em favor da tranqüilidade do cidadão paulistano.
Concedo o aparte ao Senador Osmar Dias.
O Sr. Osmar Dias (PDT - PR) - Senador Juvêncio da Fonseca, Mato Grosso do Sul pode orgulhar-se do Senador que tem, sempre com posições claras e firmes. V. Exª, além de orgulhar o Mato Grosso do Sul, orgulha muito o nosso Partido, o PDT, porque jamais se omite diante de assuntos polêmicos. Este é um dos assuntos polêmicos que V. Exª, desde o debate da lei que aprovamos até hoje, apresenta na tribuna do Senado, trazendo a sua posição firme. Pedi o aparte para dizer isso e para complementar a informação de V. Exª. No Paraná, em que pese todo o esforço do Governo para anunciar, por meio do Secretário de Segurança Pública, a redução dos índices de criminalidade, isso não é verdade e já foi contestado na Assembléia Legislativa e nas rádios de Curitiba, inclusive na manhã de hoje, quando comentaristas políticos e da área policial mostraram claramente que o que ocorreu no Paraná foi uma pequena redução de roubos de carros. O número de homicídios e assassinatos cresceu de forma assustadora do ano passado para este ano. Esse número cresceu em Londrina, em Curitiba, em Foz do Iguaçu e nas principais cidades do Estado. Cresceu, na média, num índice que assusta os paranaenses pela forma como o crime vem tomando conta do nosso Estado. Não é verdade que a criminalidade baixou. Muito pelo contrário, ela cresceu desde o ano passado, e o número é assustador, segundo informação que recebo neste momento do Deputado Estadual Neivo Beraldin. Obrigado pelo aparte.
O SR. JUVÊNCIO DA FONSECA (PDT - MS) - Obrigado, Senador Osmar Dias. V. Exª, para nós, é uma Liderança no Senado Federal que fala claro. Dizem até que é franco demais, mas é preciso, nesta Casa, ser franco e transparente e abordar esses temas sem medo. É importante que busquemos a tranqüilidade da população brasileira.
Em Minas Gerais, no primeiro trimestre deste ano, o roubo a mão armada cresceu em 33%. Nas grandes cidades mineiras, o crescimento foi de 49% no mesmo período - dados da Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais. Em São Paulo, no terceiro trimestre deste ano, o roubo cresce 10% - dados da Secretaria de Segurança de São Paulo.
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro fez uma pesquisa, em 2003, com 2.665 trabalhadores. Desses, 56% já tinham sido vítimas de assalto a mão armada, sendo 38% no trajeto casa-trabalho; 14% em casa; 10,2% no trabalho. Quinhentas pessoas foram assaltadas em casa ou no trabalho - 25% das 2.665.
A intranqüilidade tomou conta de maneira absoluta do nosso País. Não é culpa do atual Governo ou do Governo anterior. Não estamos colocando culpa em ninguém. Mas não se pode colocar a culpa no cidadão, dizendo que ele é incompetente para portar legitimamente uma arma, quando esse porte é dado disciplinadamente, com os requisitos da lei. Não se pode dizer que é incompetente o homem, o chefe de família que preserva o patrimônio e a segurança dos seus.
Segundo o Ministro Bierrenbach, o primeiro passo das ditaduras para transformar o cidadão em vassalo é o confisco de suas armas de defesa.
Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira; de 1929 a 1953 cerca de 20 milhões de dissidentes russos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados. Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira; de 1915 a 1917, 1,5 milhão de armênios, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados. Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira; de 1939 a 1945, 13 milhões de judeus e outros não arianos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados. Em 1935, a China desarmou a população ordeira; de 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados. Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira; de 1964 a 1981, 100 mil índios maias, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados. Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira; de 1971 a 1979, 300 mil cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados. Todas essas ditaduras, essas ações de força contra a população foram precedidas do desarmamento da população, que ficou à mercê da força do arbítrio.
Para ilustrar a minha fala, não vou trazer muitos dados estatísticos, mas alguns depoimentos.
Segundo texto do jornalista Alexandre Garcia, publicado no site www.oquintopoder.com.br:
Bandidos armados seqüestraram a mãe do genial atacante Robinho. O delegado diz que ela provocou ao circular num Mercedes Benz Classe A. Fico estarrecido ao constatar que a Lei das Armas ainda não foi aplicada aos bandidos. Só vale para a viúva, que entrega o revólver enferrujado do falecido. Disseram-me que os bandidos poderiam seqüestrar a velhinha, para tomar-lhe o revólver enferrujado. Mas nenhum bandido ainda fez isso, porque todas as armas em uso por bandidos estão novas e bem lubrificadas. São automáticas, longas e de precisão. Nada de revólver velho.
Engraçado. Disseram-me que a lei iria diminuir o crime no Brasil conforme as armas fossem sendo entregues. Pois entregaram milhares delas, e o crime aumentou. Acho que estão entregando do lado errado.
Semana passada, um senhor passeava com a filha no Rio de Janeiro quando foi abordado por quatro assaltantes. Ele não havia entregue a arma, e reagiu, protegendo a filha. Matou três assaltantes, e o quarto fugiu. O senhor tinha autorização para andar armado, porque é policial federal.
Não sei por que me disseram que a pessoa desarmada tem mais chance de sobreviver a um assalto. No caso, os bandidos não sobreviveram.
Na Austrália, depois que recolheram as armas das pessoas legais, as pessoas ilegais aumentaram em 80% os seus assaltos.
Nos Estados Unidos, onde a Constituição garante a posse e o porte de arma, as estatísticas de crime per capita são infinitamente inferiores às brasileiras.
Dona Marina, mãe de Robinho, provocou o seqüestro, segundo o delegado. Ele disse que ela não deveria desfilar num carro como um Classe A. Pobre Dona Marina! Além de ter um filho pão-duro, pois deu a ela um carrinho que nos Estados Unidos o pai daria ao filho aprovado no vestibular, ainda ter de ouvir essa da polícia. E no cativeiro! Daqui a pouco todos seremos culpados dos assaltos que sofremos, pela imprudência de sairmos à rua. Onde já se viu? Quem mandou exercer sua liberdade e comprar um carro que, para a polícia, chama a atenção dos bandidos?
E continua Alexandre Garcia:
Você é culpado de realizar o sonho de ter um Rolex no pulso. Eu sei, trabalhou anos para isso, mas você não pode. Você é o errado. Os bandidos é que estão certos. Se não estivessem certos, não estariam impunemente circulando nas ruas, respeitados e temidos.
Prossegue Alexandre Garcia:
E você não se escandaliza com isso? Dê uma voltinha, nas férias. Visite o Chile, ou a Espanha, Portugal, nossa avó-pátria; ou a bagunçada Itália, os Estados Unidos. Ande à vontade. Rolex no pulso; mãos no volante de um Mercedes 500. Pode aproveitar e olhar a paisagem. Você vai ver o que é segurança. Ah, lá eles têm dinheiro para dar segurança? Nada! O imposto é bem menor do que aqui, onde 40% da produção vão para o estado cumprir suas obrigações de dar segurança e justiça para todos e educação e saúde para quem precisa.
E conclui Alexandre Garcia: "Você não fica com a sensação de que estão nos gozando?"
Concedo o aparte ao Senador Ramez Tebet.
O Sr. Ramez Tebet (PMDB - MS) - Senador Juvêncio da Fonseca, queria dar-lhe os meus parabéns. No seu pronunciamento, V. Exª afirmou que não quer apresentar dados estatísticos, mas os que apresenta bem demonstram que dão amparo a sua fala. V. Exª aborda um assunto que há de ser cotidiano nesta Casa. Eu mesmo ocupei, semana passada, o lugar onde V. Exª se encontra - a tribuna. Não fiz um discurso com a categoria do de V. Exª, mas abordei, como outros Senadores, o mesmo assunto. Fico feliz por V. Exª permitir que amanhã haja outros Senadores se manifestando. Temos que falar até que o Poder Público tenha consciência de que o combate à violência deve ser prioridade e que, se não houver a conjugação dos três entes da Federação - União, Estados e Municípios - e vontade da sociedade, se não dispusermos de leis fortes, não venceremos a violência, o crime vencerá o Poder Público e o Estado perderá a sua finalidade. Cumprimento V. Exª não só pelo tema, mas pela maneira competente com que o trata.
O SR. JUVÊNCIO DA FONSECA (PDT - MS) - Senador Ramez Tebet, muito obrigado pelo aparte.
Este chamamento a uma campanha contra o referendo é muito importante. Como o Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que vai para as ruas pelo desarmamento, vamos para as ruas a favor da arma na mão do homem honesto, na sua casa. O homem honesto não pode ser desarmado e ficar à mercê do bandido que está com a arma na mão.
O Ministério da Justiça deveria fazer uma grande campanha para que a nossa segurança pública fosse mais bem aparelhada, para que o nosso simples guarda ou aquele que trabalha no setor de inteligência da Polícia tenha condições de exercer, com muita facilidade, com muita propriedade e com muito recurso, a sua atividade.
Srªs e Srs. Senadores, notem esta outra informação:
O recente desarmamento realizado no Reino Unido também trouxe trágicas conseqüências. Na Inglaterra e no País de Gales, os crimes a mão armada cresceram 35% logo no primeiro ano após o desarmamento.
Segundo o governo, houve 9.974 crimes com armas entre abril de 2001 e abril de 2002. No ano anterior haviam sido 7.362 casos. Os assassinatos com armas de fogo registraram aumento de 32%. Pesquisa realizada pelo Instituto Inter-regional de Estudos de Crimes e Justiça das Nações Unidas revela que Londres é considerada a capital do crime na Europa.
Essa é a grande realidade quando se desarma o povo.
E é necessário que a população saiba algo sobre o porte de armas. Hoje, a concessão do porte de arma é disciplinado por uma lei rígida. Não se concede o porte de arma a qualquer pessoa, e quem o faz é a Polícia Federal, órgão pelo qual a população tem o maior respeito, pelo seu trabalho sempre sério, disciplinado e organizado.
A concessão de um porte de arma não é dada para que o cidadão possa transitar na rua ou andar armado no carro. O porte é concedido exclusivamente para que se tenha a arma em casa para defender a família e o patrimônio, em domicílio, como também na empresa.
Essa disciplina é ainda reforçada por outros requisitos importantes. O detentor do porte tem que provar adestramento no uso da arma, fazer exame psicotécnico, ter folha corrida em todas as instituições penais do País, bem como profissão e residência definidas. Não é qualquer um que pode ter porte de arma.
A campanha do desarmamento em curso está sendo divulgada de maneira errada, não sei se de propósito, como se a concessão do porte de que falamos fosse para aquelas pessoas que transitam pela rua, que brigam nas esquinas ou nos semáforos. Não é isso!
Também somos contrários a esse tipo de porte, mas não somos contra o porte de arma disciplinado pela nossa legislação, que é quase perfeita nesse sentido. A imperfeição está na estrutura do Estado, no que diz respeito à repressão da criminalidade. No lugar de desarmar um homem honesto, desarmem o bandido.
A população não aceita mais este caos da segurança brasileira. Pedimos ao Ministro da Justiça que faça uma grande campanha pelo fortalecimento da segurança pública brasileira.
Obrigado, Sr. Presidente.