"...tempo, tempo, tempo, mano velho..."

"...fique comigo, seja legal, conto contigo pela madrugada ..."

Sunday, January 29, 2006

Túmulo do Soldado Desconhecido

Alguns dados sobre o serviço e exigências para que um militar se torne membro da guarda do Túmulo do Soldado Desconhecido do Cemitério de Arlington, em Washington, DC.

1. Cada membro da guarda dá exatamente 21 passos cada vez que percorre a extensão do túmulo. Esse número refere-se à saudação de 21 tiros de canhão, a mais alta honra prestada a um militar ou a um dignitário estrangeiro.

2. Antes de fazer meia-volta e regressar à posição inicial o soldado pára durante 21 segundos, novamente em referência aos 21 tiros.

3. Suas luvas permanecem umedecidas durante todo o período de serviço, para evitar que o fuzil escorregue de suas mãos.

4. O soldado carrega seu fuzil sempre no ombro oposto ao lado em que se encontra o túmulo. Após a marcha de 21 passos executa meia-volta, movimenta o fuzil para o ombro oposto e retorna à posição inicial.

5. A guarda é trocada a cada meia hora, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

6. As exigências para se tornar membro da guarda são as seguintes:

Ter altura entre 1,80 e 1,90 metros e medida de cintura não superior a 80 centímetros.

Dedicar dois anos de sua vida à guarda do túmulo e viver em alojamento localizado sob ele.

Não beber bebida alcoólica em serviço, nem nas horas de folga, pelo resto da vida.

Não proferir palavras de baixo calão em público, pelo resto da vida.

Não envergonhar, de nenhuma forma, seu uniforme ou o túmulo.

7. Após dois anos na guarda o militar conquista o direito de utilizar um distintivo em seu uniforme, significando que prestou aquele serviço. Caso deixe de cumprir alguma das exigências perde o direito ao uso. Até a presente data apenas 400 militares o receberam.

8. Os sapatos da guarda são fabricados especialmente para utilização em serviço. As solas são bem grossas, para evitar que os pés dos militares sofram os efeitos do calor e do frio. Há placas de metal que se estendem desde o salto do sapato até a parte posterior dos calcanhares, de forma a provocar um forte som metálico cada vez que o militar bate os pés no chão.

9. Os uniformes não podem apresentar rugas, dobras ou fiapos. Os militares da guarda vestem seu uniforme em frente a um espelho que permite examinar o corpo inteiro.

10. Nos seis primeiros meses de serviço o militar não pode falar com ninguém, nem assistir televisão. Todo seu tempo de folga é utilizado para memorizar os nomes das 175 pessoas cujos restos mortais estão preservados no túmulo. Os membros da guarda devem saber quem são eles e o local em que estão enterrados. Dentre os mais conhecidos encontram-se o presidente William H. Taft, o lutador de boxe Joe E. Lewis e o soldado Audie Murphy, recebedor da Medalha de Honra do Congresso, o mais condecorado da Segunda Guerra Mundial e que posteriormente fez fama como artista de Hollywood.

11. Cada membro da guarda gasta cerca de cinco horas por dia mantendo seus uniformes prontos para o serviço.

12. Em 2003, quando o furacão Isabelle estava se aproximando de Washington, DC, o Congresso Nacional interrompeu os trabalhos por dois dias, preparando-se para a chegada da tempestade. As principais redes de televisão anunciaram que, em razão dos riscos trazidos pela passagem do furacão, os integrantes da guarda do Túmulo do Soldado Desconhecido seriam autorizados a suspender o serviço. Eles, respeitosamente, recusaram a oferta. Completamente molhados, marchando sob uma chuva intensa, típica de uma tempestade tropical, disseram que guardar o Túmulo não é apenas um serviço, é a mais alta honra que pode ser oferecida a um militar.

13. O túmulo é guardado permanentemente, 24 horas por dia, desde 1930.



“CONCEDA-LHES, SENHOR, O DESCANSO ETERNO E PERMITA QUE A LUZ PERPÉTUA BRILHE SOBRE ELES”.

Saturday, January 28, 2006

A militarização da Abin

JORGE ZAVERUCHA

Está sendo implementada na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) uma série de mudanças anacrônicas. Modificações que apontam para o fortalecimento da militarização da inteligência civil brasileira.
Entenda-se por militarização o processo de adoção e uso de modelos militares, conceitos e doutrinas, procedimentos e pessoal, em atividades de natureza civil. A militarização é crescente quando os valores do Exército se aproximam dos valores da sociedade. Quanto maior o grau de militarização, mais tais valores se superpõem.

Inteligência, convém lembrar, é um bem público arduamente disputado entre os grupos que almejam controlar o aparelho de Estado.

O processo de militarização da Abin foi iniciado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. FHC indicou um general para criar o arcabouço institucional da Abin. Não surpreende o resultado. Assim como o SNI era o órgão central do Sisni (Sistema Nacional de Informações), a Abin exerce o mesmo papel em relação ao Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência).

Além do mais, a lei que criou a Abin é abrangente. Diz que cabe à Abin "fornecer subsídios ao presidente da República nos assuntos de interesse nacional". Como não definiu o que é "interesse nacional", cabe a cada presidente da República decidir o que vem a sê-lo.

Nos países democráticos, ao contrário, procura-se deixar estabelecido quais são os mandatos e as missões dos serviços de inteligência. Afora isso, há uma ausência de definição sobre os limites da atuação e capacidade de operação da Abin. E isso muito embora o modelo canadense (Canadian Security Intelligence Service - CSIS) tenha servido de inspiração para a construção da Agência Brasileira de Inteligência.

A Abin deveria ficar diretamente subordinada ao presidente da República. Surpreendentemente, logo após a criação da Abin pelo Congresso Nacional, FHC, via medida provisória, subordinou a Abin ao general ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), cargo de natureza militar.
É o general quem efetivamente manda e, por conseguinte, decide quais informações devem chegar ao presidente da República. Sem esquecer que o diretor-geral da Abin tem de ser aprovado pelo Senado, enquanto o ministro é indicado pelo presidente da República. Como quem efetivamente manda é o ministro de Estado, o controle legislativo perdeu, e muito, sua importância.
Durante o regime militar, o SNI respondia diretamente ao presidente da República. Ou seja, quem coletava as informações não era quem tomava a decisão sobre o que fazer com elas.


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As mudanças executadas na Abin são anacrônicas e indicam a militarização da inteligência civil brasileira


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No governo FHC, todavia, essas duas competências ficaram concentradas na figura de uma única pessoa: o general chefe do GSI. Esse arranjo institucional, inexistente no mundo democrático, foi mantido pelo governo Lula.

Tal situação lembra, do ponto de vista institucional, o ocorrido com o SIN (Serviço de Inteligência Nacional) de Alberto Fujimori. Formalmente, o chefe do SIN era o almirante Humberto Rozas, mas quem realmente mandava na instituição era Vladimir Montesino, assessor do presidente peruano
A Abin foi anunciada como uma agência exclusivamente de inteligência. Seu papel seria o de recolher, organizar e analisar as informações disponíveis. Mas se está querendo que seja também uma agência operacional. Tanto é que o Estatuto do Desarmamento (de dezembro 2003) concedeu porte de arma para os "agentes operacionais" da Abin. Sem efetivo controle legislativo, como ocorre hoje em dia, pode transformar-se em polícia política.
Como se tudo isso fosse pouco, o atual diretor da Abin, de escolha pessoal do general titular do GSI, institui o carcará ("pega, mata e come") como ave-símbolo da agência. Na nova logomarca, o carcará aparece sobrevoando o planeta Terra, no qual se lê o dístico "Em Defesa do Brasil". Embora caiba à Abin, conforme dispõe a lei nº 9.883 de 7/12/99, defender o Estado democrático de Direito. Ou seja, um ente político juridicamente definido.
O atual diretor-geral também mudou a terminologia dos cargos, que passam a ser comandante, comandante adjunto, (sub) oficiais de inteligência e (sub) comissários, que guardam paralelo com as patentes de coronel, tenente-coronel, major, capitão etc.; criou uma bandeira própria e o juramento dos funcionários à bandeira, à Constituição e à honra.

E, como não poderia deixar de ser, também compôs um hino em parceria com o general que dirige a Secretaria Nacional Antidrogas cuja letra é, possivelmente, a mais marcial já criada entre todos os hinos de instituições oficiais civis do Brasil.

Destaque para a última estrofe: "Salve! Salve! A nossa pátria brasileira! / Orgulho temos nós em tê-la num altar / Onde a inteligência como a que protegemos / Por certo é um componente que a faz avançar". Seguida do estribilho: "A Abin é a luz forte que dissipa a escuridão / Desfaz as incertezas e desvenda o sorrateiro / A Abin, que aliada aos seus parceiros de sistema, / É a linha invisível de defesa do Estado brasileiro".

Será que, futuramente, os funcionários da Abin terão de bater continência e fazer ordem unida?


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Jorge Zaverucha, 50, doutor em ciência política pela Universidade de Chicago (EUA), é professor da Universidade Federal de Pernambuco, pesquisador do CNPq e coordenador do Núcleo de Estudos de Instituições Coercitivas da UFPE. É autor de "FHC, Forças Armadas e Polícia: Entre o Autoritarismo e a Democracia -1999-2002", entre outras obras.

Histórias Judáicas

Deus convidou um Rabino para conhecer o céu e o inferno.
Ao abrirem a porta do inferno, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão onde se cozinhava uma suculenta sopa.
Em volta dela, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.
Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido
que lhe permitia alcançar o caldeirão, mas não suas próprias bocas.
O sofrimento era imenso.
Em seguida, Deus levou o Rabino para conhecer o céu.
Entraram em uma sala idêntica à primeira, havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados.
- Eu não compreendo, disse o Rabino, por que aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?
Deus sorriu e respondeu:
-Você não percebeu?
É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros...
(Fonte: Encantos e Paixões)





Duplo silêncio Lenda Judaica II


Dois amigos cultivavam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta estafante, às vezes inglória, à espera de um resultado compensador.

Passam-se anos de pouco ou nenhum retorno.
Até que um dia, chegou a grande colheita. Perfeita, abundante, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiram igualmente, eufóricos.

Cada um seguiu o seu rumo.

À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou:
- "Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim da minha vida. O meu amigo é sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoiá-lo. Com certeza, vai precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu".

Levantou-se silencioso para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu.

Ao mesmo tempo, em sua casa, o outro não conciliava o sono, questionando:
- "Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou idoso para ter filhos e não penso mais em me casar? As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter".

Não teve dúvidas, pulou da cama, encheu a sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do outro. O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer.

Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente.

Olharam-se espantados. Mas não foram necessárias as palavras para que entendessem a mútua intenção.

O MST e a Petrobras

DENIS LERRER ROSENFIELD

Assaz curioso é o apoio que a Petrobras dá à Revista “Sem Terra”, do MST. Por exemplo, em seus números de setembro/outubro e novembro/dezembro de 2005, a estatal, ao patrociná-la, o faz utilizando-se também dos logotipos do Ministério de Minas e Energia e do Governo Federal. Trata-se, portanto, de um financiamento oficial, feito em nome da cultura. O anúncio traz o seguinte dizer: “A Petrobras é a maior patrocinadora de cultura do Brasil.” Ora, essa publicação é basicamente política, orientada por um forte viés ideológico esquerdizante, ancorado na supressão das instituições representativas, da economia de mercado e do próprio estado de direito. Neste sentido, pode-se dizer que a Petrobras se põe, no caso, claramente a serviço de um projeto político, afastando-se de qualquer preocupação nitidamente cultural. A pergunta que se impõe é: qual é a relação entre o MST e a cultura, salvo sob a forma da endoutrinação revolucionária, procurando subverter a democracia representativa e as instituições republicanas?

No editorial, o MST conclama todos os seus leitores a lutarem por uma “agenda popular”, onde se destaca, por exemplo, a reforma política. O problema, contudo, reside no que essa organização política entende por “reforma política”, aquela que muda “o processo de representação e adota mecanismos de democracia direta”. Ressalte-se que esse número da revista e outros adotam a mesma linha de crítica sistemática da democracia representativa, por seu caráter “formal” e “burguês” e, desta maneira, necessariamente imperfeito, como se lhe faltasse um conteúdo, de natureza propriamente revolucionária. Deve-se aqui evitar cair na armadilha de considerar essa formulação como sendo apenas complementar à da democracia representativa, como seria o caso de referendos e plebiscitos, que se encaixariam perfeitamente ao sistema da representação política, como ocorre em países como França e Suíça. O seu objetivo é bem outro, a saber, o da sua substituição por formas que teriam sua origem nas experiências petistas do Orçamento participativo, que são formas de manipulação da população por instâncias partidárias e governamentais. Mais especificamente, seriam esboços de transplante para o Estado brasileiro das formas de controle emessistas dos seus acampamentos e assentamentos, considerados como formas de “organização popular” e “participativa”.

Num outro artigo sobre a reforma agrária, o agronegócio é considerado como representante da nova oligarquia rural, dado o seu caráter eminentemente capitalista. A questão da produtividade rural passa completamente a segundo plano, se é que ainda preenche uma função do ponto de vista teórico e político, pois o que passa a interessar é o seu caráter eminentemente burguês. O conceito utilizado é o de “agronegócio burguês”, marcando o seu caráter de classe, que é objeto da luta empreendida pelo MST, identificado a um movimento “popular”. Recorre-se ao conceito marxista de luta de classes, tendo, de um lado, a burguesia e, de outro, os trabalhadores. Cabe ressaltar que essa formulação se encontra em quase todo o PT, inclusive em seus intelectuais, que têm atribuído a crise ética atual ao caráter de uma sociedade de classes, que não aceitaria um “operário” na Presidência da República, advogando por uma radicalização do processo político em termos de uma oposição entre “direita” e “esquerda”. O instrumental teórico marxista serve de baliza para analisar a sociedade brasileira, vista sob a ótica de uma “luta de classes”.

Numa entrevista central com um obscuro professor cubano, a revista dá destaque a um tipo de intelectual que segue as ordens do governo/partido, cumprindo literalmente a função de um “intelectual orgânico”, ou seja, aquele que obedece a uma orientação ideológica, pondo-se a serviço de uma “causa”, num total descompromisso com a verdade. Eis o tipo de intelectual prezado pelo MST e por esses setores da esquerda, apenas preocupados em fazer avançar a revolução e os seus dogmas. Aliás, é significativo que o referido professor trabalhe na Universidade de Havana, “onde preside a cátedra de estudos Antonio Gramsci”. O título mesmo da matéria é revelador: “A única saída para a América Latina é o socialismo”. Essa é a cultura financiada aqui pela Petrobras.

DENIS LERRER ROSENFIELD é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

2005 D.C.

D.C. (depois de Cristo) é abreviatura clássica para designar a Era Cristã. Mas o ano de 2005, para o Brasil, não tem nada em comum com Cristo nem com a era cristã. As iniciais simbolizam, com extrema simplicidade e alguma rudeza, o que mais se praticou nas altas esferas da República durante o ano que está findando: demagogia e corrupção.

Desta última já se tem falado nesta e noutras colunas, no país e no estrangeiro, por todos os meios de comunicação não subornados ou subsidiados. Apuraram-se os escusos caminhos do "valerioduto", apontaram-se empresas, partidos e parlamentares beneficiados pelo "mensalão" ou propinas equivalentes. A Câmara até ensaiou algum simulacro de punições: excluiu drasticamente o denunciante das patifarias, deputado Roberto Jefferson, condenou o mentor estratégico do "amor remunerado", José Dirceu. Mas já agora desandou em benevolências indesculpáveis, negando a culpa de notórios beneficiários do esquema corruptor.

A tradicional indulgência com criminosos, que é marca registrada deste "país dos coitadinhos", já está sendo aplicada em favor dos favorecidos pelo "mensalão". Sob o manto protetor do sigilo do voto, inadmissível num colegiado de agentes do poder e representantes do povo, a Câmara dos Deputados inocentou dois parceiros fortemente comprometidos, para um dos quais o Conselho de Ética solicitara a perda do mandato, com larguíssimas razões de fato e de direito.

Mas a corrupção imperante em Brasília é algo que já conquistou a consciência dos brasileiros honestos, que nos fere e nos causa indignação. Embora ainda não tenha uma resposta à altura, de parte de quem deveria fiscalizar e punir os donos do poder, quando infratores. Provavelmente, a repressão só venha, tímida e quase impotente, através do pronunciamento dos eleitores, no próximo 2006.

Quanto ao "D" do 2005 D.C., em nossa democracia comunistóide, simboliza a mais refinada demagogia de que se tem notícia em toda a história republicana. Lê-se numa singela notícia pós-Natal que "a regularização fundiária das comunidades quilombolas será prioridade do governo federal em 2006, segundo a ministra da Secretaria Especial de Promoção de Igualdade Racial". Conforme essa ilustre representante do governo Lula, existem no país mais de 2.250 quilombos. Conseguiu-se o milagre de implantar no país, 117 anos depois da abolição da escravatura, mais redutos de escravos fugidos do que os existentes no tempo do cativeiro. E como, a juízo da tal secretaria, esses pretensos quilombos deverão ser desapropriados para entrega da terra aos sedizentes quilombolas, pode-se imaginar o rombo que se está planejando contra os cofres da nação.

Em Porto Alegre, inventou-se um suposto quilombo entre as avenidas Nilo Peçanha e Carlos Gomes, onde jamais houve qualquer aglomeração de escravos fugidos, e a União deverá gastar alguns milhões de reais em favor de meia dúzia de famílias negras que ali se estabeleceram há pouco tempo. Seria bem mais barato doar um apartamento mobiliado a cada uma delas...

Tudo porém faz parte de uma demagogia antropológica, que agora procura estimular ressentimentos entre etnias. Paralelamente, a Funai incrementa a sublevação de comunidades indígenas, jogando-as contra os agricultores brancos, mesmo em lugares onde nunca houve conflitos inter-étnicos. É a demagogia triunfante da Era Lula.

falando latin!

"Adeamus ad montem, fodere putae, cum porribus nostrus"

A tradução:

"Vamos à montanha, plantar batatas, com nossas enxadas"

(Fonte: Tarik Johnson)

Pensaram besteira....

da série: colaborações da minha namorada linda

Mais uma de dicionário.....

agora o teuto brasileiro!

APELHA: (subst.) Inseto foador que faprica o mel. Vive em colméias. Ter
cuidado com o ferón bois quando bicam doe pastante. Alguns bõem querozene ou
mixam em cima bara aliviar a feroada. O mel é muito abreciado bara vazer
remédios, em doces e brá colocar no gachasa.

BALHA: (subst.) Balha te milho muito utilizada em cicaros.

BALHERO:(subst.) Uma cicaro feito com balha te milho. Os mais velhos
costumam guardar em cima ta orelha, formando uma coloração amarelada e
cheiro característico que non sai mais. Pode tomar quantos panhos quizer que
non sai...

BIBOGA: (subst.) Produto que vem to milho próprio frito em panha e sal.

BEIDO: (subst.) emissão nón controlata te gases, pode ser, e freqüentemente
é, um ato voluntário, por puro prazer ou bara diversón em lucares púplicos
como pailes com pandinha e kerbs. Resultado ta ingestón te quantidades
generosas te PÍA (cerveja), SAUARKRAUT (rebolho em conserva) e FOTZ-A-PERA
( rapanete em conserva) e VOCHT (linqüiça), entre outras especiarias to
cozinha alemã.

CARETA: (subst.) Expressón facial que transforma o rosto ta pessoa,
geralmente quem xá é feio fica ainda mais feio. Tampém leva esse nome um
certo caro puxado por xuntas de pois ou cafalos.

CATOFLA: (subst.) Patata. Geralmente preparada assada, cozida ou vrita.

CHÁ: (subst.) Logo, agora, neste momento.

CICARO: (subst.) Tubo te papel ou balha, recheado te fumo picado no qual se
acende numa ponta e fuma.

CRITA: (verbo) Ato de critar, berar, aumentar o volume ta voz geralmente com
surdo, ou quando se pede algo para peper ao garçon.

DOALHA: (subst.) Tem tois tipos: Para colocar no mesa e para se secar após o
panho. Tem também as doalhinhas higiênicas que são menores e utilizadas para
limpeza tas bartes íntimas.

FUSSPAL: (subst.) Esporte muito abreciado em que se usa uma pola te couro,
tois times com onze te cada lado, tuas goleiras e alguns curis para puscar
as polas quando são chutadas bara longe. Quem conseguir colocar mais polas
dentro ta coleira adversária, é o canhador. O xogo tem tois tempos de 45
minutos.

GACHASA: (subst.) Aguardende. Depois ta pía, é a pebida mais consumida pela
alemoada. Geralmente servida bura ou misturada com limón.

JAROBE: Remédio feito geralmente te ervas, ou com mel e agrión. Muito
indicado nos resfriados fortes com muita tosse. Indíviduo chato que gosta te
imbortunar ou algo que não se goste. Ex.: A rádia ta Frida non tá com nada,
só toca música jarobe!

JUDERAS: (subst.) calçado te couro utilizado para a brática to fusspal.

LOMPINHO: (subst.) Carne muito apreciada do borco, assada ou vrita.

PAGAXI: (subst.) Fruta esbinhenta muito abreciada bura ou bigada com outras
frutas, tais como panana, maçã, mamóm, melon e laranja. Os mais gachaceiros
fazem um oco e tentro bõem o cachasa e sugam com pomba te chimaron ou
canutinho.

PANDA: (subst.) É o coxunto te amigos que se une a fim te fazer música que
tem bor nome pandinha.

PAR: (subst.) O mesmo que botega, armazém que serve toto tipo te pepidas e
tira-gosto, como: toresmo, quejo, mortadela, ofo cozido, etc.

PARACO: (subst.) Casa humilde, sem luxo.

PARALHO: (subst.) Xogo de cartas. Muito apreciado nos pares e casas te
família.

PARANCO: ( subst.) Encosta ingrime ao lado ta estrada.

PEM: O contrário de mal.

PIÇA: do verbo piçar. Ex.: non piça no minha crama vagapundo!

PICICLET: meio te transporte te 2 rodas com tração humana através te bedais
e coreia.

POI: (subst.) Touro castrado. Dele tuto se abroveita, só se escapa o bero!

POLZA: (subst.) Tem vários dipos: polza te mulher, polza para lixo, polza te
subermercado para embacotar as compras e polza te açóes financeiras.

REBUCHO: ( subst.) Força exercida belas ondas to mar.

TIARÉIA: (subst.) certo disturbio intestinal muito comum para quem come
panana com cachasa, ou beber pía xelada com linqüiça quende, toresmo com
chimarão. Sabe-se que alguém tá com tiaréia quando no meio to paile alguém
sai em tisparada levando tudo bor diante. Quanto folta, tá suado e amarelo e
pros mais íntimos faz o seguinte comentário: Tô mixando pelo puraco, rapaiz!

TULIBAKOT: Expressão similar ao "meu Deus do céu"!

XOTA: Décima letra do alfabeto.

XUNTO: (subst.) Estar acompanhado te algo ou alguém. Ato te xuntar alguma
coisa. Ex.: O Fritz xuntou a carta do paralho da chon.

ZIM: (expr.) Sim, concorda, aceida, deixa, consente.

da série: colaborações da minha namorada linda

Teste de leitura veloz

Tenta ler sem errar...

O gato assim fez
O gato é fez
O gato como fez
O gato se fez
O gato mantém fez
O gato um fez
O gato folgado fez
O gato ocupado fez
O gato por fez
O gato quarenta fez
O gato segundos fez

Segue...

Agora lê somente a terceira palavra de cada uma das frases e...

da série: colaborações da minha namorada linda

Bem pensado!
Como calcular o salário mínimo...
(Autor desconhecido, mas brilhante!)
Vendo toda esta discussão em torno do valor do salário mínimo, lembrei de
uma velha história publicada no Pasquim, há uns 30 anos atrás, quando o
Mario Henrique Simonsen decretou o valor do novo salário mínimo em Cr$76,80.

Pausa para explicações (para os que têm menos de 40 e fugiram das aulas de
História):
1 - O Pasquim era o único jornal que debochava de tudo e de todos, em plena
ditadura militar. Foi uma espécie de avô do Casseta e Planeta, só que numa
época em que fazer piada do governo, em vez de dar audiência, dava cadeia. E
eles faziam e tomavam pau na cadeia.
2 - Mario Henrique Simonsen era o Ministro da Fazenda. Uma espécie de
Palocci, só que com muito mais poder.
3 - Cr$ (cruzeiros) era a moeda da época. É a única coisa igual aos dias de
hoje: não valia nada, igual ao Real.
Bom, continuando a história:
Quando o salário mínimo foi decretado em Cr$76, 80, todo mundo se
perguntava, porque este número cabalístico e não Cr$80,00, redondos. Ou,
pelo menos, Cr$77,00.
O Pasquim então publicou uma capa, com uma charge do Simonsen, diante de
um quadro negro cheio de cálculos, dizendo: "Vou explicar para vocês como
foi definido o valor do salário mínimo (para os desinformados." Simonsen
era um brilhante professor de economia). E, dentro, o jornal apresentava os
cálculos:
Preço de um cafezinho: Cr$ 0,12
Preço de um pãozinho francês: Cr$ 0,04
Uma pessoa normal vive muito bem tomando um cafezinho e comendo um
pãozinho (sem manteiga), quatro vezes por dia.
Portanto: (0,12 + 0,04) x 4 = Cr$ 0,64.
Uma família tem, em média, 4 pessoas. Logo: 0,64 x 4 = Cr$ 2,56.
O mês tem 30 dias (isto, até quem ganha salário mínimo sabe):
Assim: 2,56 x 30 = Cr$ 76,80! Logo, o salário mínimo tinha que ser de Cr$
76,80. Nem mais, nem menos!
Será que esta "explicação" serviria para justificar os R$ 300,00 do
salário mínimo de hoje?
Vejamos:
Preço de um cafezinho: R$ 0,70
Preço de um pãozinho francês: R$ 0,25
(0,70 + 0,25) x 4 refeições = R$ 3,80
R$ 3,80 x 4 pessoas= R$ 15,20
R$ 15,20 x 30 = R$ 456,00!
É... a conta não fechou. Bem, das duas uma: ou o cafezinho e o pãozinho
francês estão muito caros, ou o salário esta muito baixo. Acho que vamos ter

que pedir explicações ao Ministro Palocci sobre o
salário de R$ 300,00.
Seria esta uma piada séria? Ou seria algo sério que se tornou uma piada?
O povo Brasileiro sofre!
enqto isso o mensalão corre solto!
Bom para pensar, não?

da série: colaborações da minha namorada linda

-Quieto no Canto como guri cagado...
-Mais ligado que rádio de preso
-Mais curto que coice de porco
-Firme que nem prego em polenta
-Mais nojento que mocotó de ontem
-Saracoteando mais que bolacha em boca de véia
-Solto que nem peido em bombacha
-Mais curto que estribo de anão
-Mais pesado que sono de surdo
-Calmo que nem água de poço
-Mais amontoado que uva em cacho
-Mais perdido que cego em tiroteio
-Mais perdido que cachorro em dia de mudança
-Mais perdido do que cusco em procissão
-Mais faceiro que guri de bombacha nova
-Mais assustado que véia em canoa
-Mais angustiado que barata de ponta-cabeça
-Mais por fora que quarto de empregada
-Mais por fora que surdo em bingo
-Mais sofrido que joelho de freira em semana Santa
-Feliz que nem lambari de sanga
-Mais feio que tombo com a mão no bolso
-Mais apertado que bombacha de fresco
-Mais apressado que cavalo de carteiro
-Mais atirado que alpargata em cancha de bocha
-Mais baixo que vôo de marreca choca
-Mais bonita que laranja de amostra
-De boca aberta que nem burro que comeu urtiga
-Mais chato que gilete caída em chão de banheiro
-Mais caro que argentina nova na zona
-Mais cheio que corvo em carniça de vaca atolada
-Mais constrangido que padre em puteiro
-Mais conhecido que parteira de campanha
-Mais comprido que xingamento de gago
-Mais comprido que cuspe de bêbado
-Mais coxuda que leitoa de engorde
-Devagarzito como enterro de viúva rica
-Mais difícil que nadar de poncho
-Mais duro que salame de colônia
-Mais encolhido que tripa na brasa
-Extraviado que nem chinelo de bêbado
-Mais faceiro que mosca em tampa de xarope
-Mais faceiro que ganso novo em taipa de açude
-Mais faceiro que pica-pau em tronqueira
-Mais feliz que puta em dia de pagamento de quartel
-Mais feio que briga de foice no escuro
-Mais feio que sapato de padre
-Mais feio que paraguaio baleado
-Mais feio que indigestão de torresmo
-Mais frouxo que palanque em banhado
-Mais por fora que cotovelo de caminhoneiro
-Mais gasto que fundilho de tropeiro
-Mais gostoso que beijo de prima
-Mais grosso que dedo destroncado
-Mais grosso que rolha de poço
-Mais grosso que parafuso de patrola
-Mais informado que gerente de funerária
-Mais medroso que cascudo atravessando galinheiro
-Mais nervoso que potro com mosca no ouvido
-Quente que nem frigideira sem cabo
-Mais sério que defunto
-Mais sujo que pau de galinheiro
-Tranqüilo que nem cozinheiro de hospício
-Bobagem é espirrar na farofa
-Mais gorduroso que telefone de açougueiro
-Mais perdido que cebola em salada de frutas
-Mais feliz que gordo de camiseta
-Mais chato que chinelo de gordo


Obs.:Não perguntem de onde tirei isso, porque:
-Quem revela a fonte é água mineral!!!

voltando!

Sim estive ausente mas......

VOLTEI!!!

Com a corda!

E agora engenheiro!!

como eu curto dicionário....

Dicionário "Lulático"

Veja todos os verbetes da nova língua do Palácio do Planalto! O óbvio
lulante!!

A

Abiscoitar: Dar duas no Dia do Namorados.

Abundantes: As Sheilas.

Açaí: Grito de guerra do churrasco na Granja do Torto! Açaí!

Alquimista: Eleitor do Alckmin.

Alta Combustão: Julia Roberts.

Analgésico: Supositório de companheiro.

Angustiada: Companheira que exagerou no angu.

B

Barbicha: Companheiro Gay.

Barganhar: Companheiro que recebeu um botequim de herança.

Benfeitor: Companheiro que só diz bem feito

Biscoito: Repeteco de trepada.

C

Catapulta: Companheiro que foi pro inferninho.

Caução: Peça do vestuário masculino que a gente deixa na tesouraria dos
hospital quando se interna.

Celular: Companheiro que segue a doutrina do Lula.

Celulitização: Socialização da celulite.

Coaxar: Achar em conjunto com os companheiros.

Comensal: Companheiro que come uma vez por mês.

Copom: Taça de champanhe (pequena concessão ao Bestiário Tucanês)

Contra-regra: Anarquista. Vulgo Heloísa Helena.

Cornucópia: Clone de chifrudo. Companheiro gemeo de chifrudo.

Coveiro: Companheiro que planta couve.

Cutícula: Organização das manicures ligada á CUT.

D

Debalde: Companheira enfrentando a falta d'água.

Depauperado: Companheiro que operou da fimose.

Depressão: Panela boa prá cozinhar feijão.

Descalço: Companheiro que tirou as calças.

Desemprego: Sujeito que tem dez empregos.

Diabetes: Dançarinas do diabo. Chacretes do demônio.

Diabético: Companheiro que tem parte com o diabo.

Duplicata: Quando o Palófi quebra os dois pés.

E

Economista: Viver do salário mínimo.

Eficiência: Ciencia que estuda a letra efe dos companheiros, vide Palófi.

Encíclica: Bicicleta de uma roda só

Encubado: Companheiro que foi morar em Cuba.

Engamelar o povo: Rodar o povo na gamela.

Eqüidistante: Cavalo lá longe.

Erradicar: Expulsar radical. Expulsar a Heleoísa Helena.

Escrachado: Companheiro que esqueceu o crachá.

Esgotado: Companheiro que caiu no esgoto.

Estouro: Touro que vai prá parada Gay.

Excêntrico: Deputado do centrão que virou companheiro, ex-cêntrico.

Expansão: O Lula depois da dieta, ex-panção.

Extinto: vinho tinto que virou branco (outra concessão ao Tucanês)

Extorsão: Heloísa Helena torcendo o pescoço dum PM.

Extraído: Companheiro que não é mais chifrado, companheiro que deixou de
ser corno.

F

Fast food: Dar uma rapidinha

Fatura: Quando o Palófi que um pé só.

Ferro-velho: Taxação dos aposentados.

G

Gatorade: é a bebida do companheiro que foi para a Parada Gay.

Genuíno: tudo aquilo que é falso
J

Jurista: Companheiro que empresta dinheiro a juros.

L

Latifúndio: A cachorrinha Michele latindo no quintal.

M

Macacão: Maca prá cachorro.

Manutenção: Sustentar o irmão.

Martírio: Ir ao casamento da Marta.

Menosprezo: Diminuição da população carcerária.

Ministério: Anão que não pode ter filhos.

Montadora: Companheira que anda a cavalo.

Moralizar: Comer no filé do Moraes.

O

Obscuro: OB na cor preta.

P

Parapeito: Sutiã.

Parapeito grande: Silicone.

Passos Dias Aguiar: Motorista do lula.

Pelada: Convidar a Sheila Mello prá bater uma bolinha na Granja do Torto.

Peru: O eterno companheiro das companheiras.

Peteca: Recreação predileta dos companheiros do PT.

Peteleco: Leite especial pros companheiros.

Picardia: Companheiro com doença venérea.

Pistache, please: Ordem vinda diretamente da prefeita Marta prá taxar o
PIS. PIS taxe, please.

Plâncton: Barulho da porta do Rolls Royce fechando com a dona Marisa
dentro...planc-TOM.

Pornográfico: Inserir dados no gráfico.

Pré-Socráticos: Jogadores do Timão antes do doutor Sócrates.

Psicopata: Veterinário especializado em doenças mentais.Então é o
psicanalista da Michele..cachorrinha do Lula.

Pulula: Mimo ou presente pro presidente Lula.

Pungente: Flatulência em elevador lotado.

Q

Quilate: Companheira Michele, a cachorrinha do Lula.

Quilate (2): Heloísa Helena, Babá e Luciana Genro. Companheiro quilate
mas não morde.

R

Ratificar: Ficar asistindo ao programa do Ratinho.

Remetente: Companheiro dando a segunda bimbada.

Rolex: companheiro que faz rolo com relógio.

S

Seminário: Banco de Sêmem

Sesquicentenário: Cem anos do Sesc Itaquera.

Sopapo (1): Levar um papinho com a Heloísa Helena.

Sopapo (2): Heloísa Helena e Babá trocando uma idéia.

Sopetão: Reunião em que só entram siliconadas.

Suavisar (com s, mesmo): Suar prá pagar o Visa.

Sucesso: Fusão do SUS com a Esso

Suplício: Ir ao show do Supla.

Suspeito: Implante de silicone no peito feito no SUS.

Sustentar: Tentar uma consulta no SUS.

T

Talento: O companheiro Rubinho dirigindo a sua Ferrari.

Tamanco: Companheiro que participou da pelada da Granja do Torto.

Tangente: Funcionários da TAM.

Taxativa: Prefeita Marta.

Too much: exportar tomate para os EUA.

Tripulante: Campeão de salto triplo.

U

Unção: Plural de um.

V

Vaquejada: Queijo de vaca.

Vicissitude: Atitude contrária do vice. Vicis-situde. Zé Alencar.

Vigilância sanitária: Espiar pelo buraco da fechadura.

Y

Yakult: Organização dos leiteiros ligados à CUT.